terça-feira, 1 de março de 2016

Meu diagnóstico

O ano de 2011 foi um ano complicado e difícil. Eu estufava todos os dias, comecei a usar blusas largas, batinhas etc. Eu brincava comigo mesma dizendo que eu era uma princesa encantada que todos os dias depois do pôr do sol se transformava em “baiacu”, rsrsr. Foi um ano de sofrimento, idas e vindas aos médicos. Foi só no final do ano que um médico cogitou que talvez eu pudesse, quem sabe, ser celíaca. Eu não fazia a menor ideia do que era isso.
A endoscopia com biópsia duodenal em janeiro de 2012 comprovou a suspeita daquele médico, meu quadro histológico era compatível com a D.C tipo 3b da Classificação Modificada de Marsh. Minha atrofia vilositária moderada a acentuada. O gastro que me acompanhou no pós-diagnóstico, posso dizer que foi no mínimo irresponsável, hoje sei o que é ser acompanhada por um bom gastro. Minha saúde pagou um preço alto pela ausência de um tratamento adequado.
Já me culpei muito, mas hoje sei que não foi culpa minha, afinal não fui eu que estudei Medicina, não fui eu que me especializei em gastroenterologia...



Se tive alguma orientação no pós-diagnóstico foi da nutricionista que contratei. Ela me explicou sobre contaminação cruzada, sobre o glúten... confesso que na época não absorvi tudo e nem tinha noção do que era ser portadora de uma doença restritiva e autoimune. 

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